A fila no estabelecimento bancário estava enorme. Poucos funcionários, muitos clientes. Dia de pagamento de compromissos vários motivava que o banco assim se apresentasse apinhado. Na seqüência dos minutos, a fila aumentava e a impaciência tomava conta de alguns, enquanto outros buscavam a conversa descompromissada para aliviar a tensão da longa espera. Uma senhora distinta se aproxima do caixa. Afinal, chegara sua vez. O jovem bancário, solícito, se dispõe atendê-la. Ela coloca sua bolsa, com absoluta calma, sobre o balcão do caixa. Sem pressa, abre o zíper e com todo vagar busca dentro dela os carnês que deve pagar. Vira, revira e, finalmente retira um bloqueto de cobrança e um carnê, apresentando-os ao funcionário. Enquanto ele soma, ela procura vagarosamente sempre, o cartão a fim de efetuar o pagamento. Entrega-o ao rapaz, que aguarda, ansioso, verificando que a fila não pára de se alongar. Ela ajeita os óculos para digitar a senha e quanto já tem nas mãos tudo quitado e autenticado, retorna o cartão ao caixa, pedindo que proceda a uma retirada. Ele se prontifica, executa a operação e no momento que lhe passa o dinheiro, ela resolve alterar o valor, solicitando um tanto mais. As pessoas tudo observam, expressando impaciência, consultando o relógio. Finalmente, ela pega as notas e, com delicadeza, vai colocando na bolsa o carnê, o bloqueto, as notas, o cartão magnético, sem arredar um milímetro de frente ao caixa, impedindo a aproximação de outro cliente. A senhora prossegue no seu egoísmo, sem se importar com os outros, pensando somente em si mesma, como se fosse o único ser vivente no planeta. Mas esta forma de egoísmo não é a única. Outras existem e, quando se apresenta na inteligência, toma o aspecto de vaidade intelectual. Na ignorância, é a agressividade. Na pobreza, é a inveja que destrói, na tristeza é o isolamento. O egoísmo, onde se manifeste, usa as mais diversas máscaras. Como o joio que abafa o trigo, comparece igualmente nos corações que a luz já felicita, em forma de cólera e irritação, desânimo e secura. Se desejamos dar combate a esta praga, saibamos estender, cada dia, as nossas disposições de mais amplo serviço ao próximo, aprendendo a ceder de nós mesmos para o bem de todos. Você sabia? Você sabia que o egoísmo é herança evidente de nossa antiga animalidade? E que é por este motivo que o vemos repontar em toda extensão do Mundo? E que a plenitude do amor somente pode ser alcançada com humildade e sacrifício? Autor: Com base no cap. 25 do livro Encontro de paz, de Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE.

Nos tribunais da Divina Justiça, nenhum processo fica parado.
A tua petição, depois de examinada, será deferida de acordo com os teus méritos.
Não te aflijas, antecipando-te às providências que haverão de ser tomadas em favor de tua paz.
Nem agraves a tua situação, tornando inócuas, quando te alcancem, as deliberações em andamento.
Saber esperar é tão importante quanto saber agir.
Toda decisão precipitada acaba sendo uma solução pela metade para o problema que se pretende resolver.
A solução que demora a surgir ainda não encontrou, disponíveis, os elementos que a favoreçam.
Irmão José/Carlos A. Baccelli
livro "Vigiai e Orai"

1. Disciplinar os próprios impulsos.
2. Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
3. Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4. Aceitar, sem revolta, a crítica e a reprovação.
5. Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6. Evitar as conversações inúteis.
7. Receber no sofrimento o processo de nossa educação.
8. Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9. Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10. Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos, sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro
que nos espera pode não ser tão alegre...
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
Mesmo sabendo que muitas delas são incapazes
de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda...
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo
que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca A VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão os meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda
São dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo
que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...
Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo
sabendo que o prejudicado possa ser eu...
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo
que um dia os meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VIVER, mesmo sabendo
que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo
sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!
Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS
E CONCRETIZADA NO AMOR!

Também, Senhor, um dia, de alma ansiosa,
Num sonho todo amor, carícia e graça,
Quis encontrar a imagem cor-de-rosa
Da ventura que canta, sonha e passa.
E perquiri a estrada erma e escabrosa,
Perenemente sob a rude ameaça
Da amargura sem termos, angustiosa,
Entre os frios do pranto e da desgraça,
Até que um dia a dor, violentamente,
Fez nascer no meu cérebro demente
Os anelos de morte, cinza e nada.
E no inferno simbólico do Dante,
Vim reencontrar a lagrima triunfante,
Palpitando em minh’alma estraçalhada.
(psicografia de Chico Xavier )
sexta-feira, 4 de maio de 2012
A Chaga do Egoísmo
A fila no estabelecimento bancário estava enorme. Poucos funcionários, muitos clientes. Dia de pagamento de compromissos vários motivava que o banco assim se apresentasse apinhado. Na seqüência dos minutos, a fila aumentava e a impaciência tomava conta de alguns, enquanto outros buscavam a conversa descompromissada para aliviar a tensão da longa espera. Uma senhora distinta se aproxima do caixa. Afinal, chegara sua vez. O jovem bancário, solícito, se dispõe atendê-la. Ela coloca sua bolsa, com absoluta calma, sobre o balcão do caixa. Sem pressa, abre o zíper e com todo vagar busca dentro dela os carnês que deve pagar. Vira, revira e, finalmente retira um bloqueto de cobrança e um carnê, apresentando-os ao funcionário. Enquanto ele soma, ela procura vagarosamente sempre, o cartão a fim de efetuar o pagamento. Entrega-o ao rapaz, que aguarda, ansioso, verificando que a fila não pára de se alongar. Ela ajeita os óculos para digitar a senha e quanto já tem nas mãos tudo quitado e autenticado, retorna o cartão ao caixa, pedindo que proceda a uma retirada. Ele se prontifica, executa a operação e no momento que lhe passa o dinheiro, ela resolve alterar o valor, solicitando um tanto mais. As pessoas tudo observam, expressando impaciência, consultando o relógio. Finalmente, ela pega as notas e, com delicadeza, vai colocando na bolsa o carnê, o bloqueto, as notas, o cartão magnético, sem arredar um milímetro de frente ao caixa, impedindo a aproximação de outro cliente. A senhora prossegue no seu egoísmo, sem se importar com os outros, pensando somente em si mesma, como se fosse o único ser vivente no planeta. Mas esta forma de egoísmo não é a única. Outras existem e, quando se apresenta na inteligência, toma o aspecto de vaidade intelectual. Na ignorância, é a agressividade. Na pobreza, é a inveja que destrói, na tristeza é o isolamento. O egoísmo, onde se manifeste, usa as mais diversas máscaras. Como o joio que abafa o trigo, comparece igualmente nos corações que a luz já felicita, em forma de cólera e irritação, desânimo e secura. Se desejamos dar combate a esta praga, saibamos estender, cada dia, as nossas disposições de mais amplo serviço ao próximo, aprendendo a ceder de nós mesmos para o bem de todos. Você sabia? Você sabia que o egoísmo é herança evidente de nossa antiga animalidade? E que é por este motivo que o vemos repontar em toda extensão do Mundo? E que a plenitude do amor somente pode ser alcançada com humildade e sacrifício? Autor: Com base no cap. 25 do livro Encontro de paz, de Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE.
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